O agouro é presente
Nos Gemidos vindouros.
No coração d’agente
Batas-asas besouro.
O agouro de novo
Livro negro do amor
Uma cruz, uma luz.
Poça de pus. Corpus Reluz!
Zunindo a carrapeta
Mortalhas de concreto
Os silvos longínquos
E os olhos no teto
O inocente tem sua culpa.
O velho tem a sua morte.
O sofrer alheio faz sentir-me uma mosca sem azas.
E ainda me sinto livre e vivo.