segunda-feira, 5 de abril de 2010

Amor Platônico ou Amor Demoníaco?

O Amor perseguiu o Coração durante semanas e:

Entrou em sua casa
Comeu sua comida
Bebeu sua água
“(Re)virou” sua vida.

O Amor atormentou o Coração durante semanas e:

Conheceu suas fraquezas
Abriu suas entranhas
Entendeu suas manhas
Destruiu suas defesas.

O Amor deixou o Coração em semanas e:

Estuprou sua consciência
Violentou o seu corpo
E trouxe-lhe a demência.

10 comentários:

  1. O pirão de bolo perdido com esse escrito, me fez lembrar uma música chamada "Ração de amor", se assemelham um pouco, essa coisa de entrar sem pedir licença, levar sem pagar e partir como se nunca estivesse passado por ali...enfim um vendaval tão forte que leva até o imaterial, que vento forte é esse tal de amor! rsrssr...

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  2. Mininoo ki profuundo!
    Nao conheciia esse seu ladooo..
    Ki liiindoo Lu!
    =D

    Vo favooritaar aki!

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  3. Primo muito massa mesmo adorei viu...
    Essa ta perfeita... =D

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  4. "Você diz q ama as flores e corta-lhes o talo
    Você diz q ama os animais e mata-os p/ comer
    você diz que me ama... tenho medo!"
    Lembrei desses versos quando li... vc conhece um poema chamado "os três mal amados", do João Cabral de Melo Netto? É akele q o cordel de fogo utiliza: "o amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato..."
    Abraços

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  5. O amor é sempre algo intenso. Um intenso prazer quando o vivemos e um intendo agoro quando sofremos por ele. Eu não conheço esse poema de João Cabral De Melo Neto... é meio irônico, mas até agora os unicos que eu me lembro são os meus ....

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  6. "O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato
    O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço
    O amor comeu meus cartões de visita, o amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome
    O amor comeu minhas roupas, meus lenços e minhas camisas
    O amor comeu metros e metros de gravatas
    O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus
    O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos
    O amor comeu minha paz e minha guerra, meu dia e minha noite, meu inverno e meu verão
    Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte" (João Cabral de Melo Neto)

    Meu afilhado...
    A poesia é sempre bem-vinda e merece e DEVE ser compartilhada!
    Grande beijo alagoano e multicolorido da madrinha, Fofa Azevedo!

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  7. Adoreeei, principalmente a conclusão no último verso .. ^^

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  8. Amor uma inconstância constante que pertuba o coração de quem sente, sentimento atrevido, chega sem dar sinais, sai deixando vestígios, sentimento possessivo, egoísta, nunca aceita dividir, sempre quer mais do que pode, abusado toma todo espaço e quando vai embora deixa um monte de buracos... Eita sentimento danado esse hein...
    Caraca não conhecia esse teu lado poético, muito massa, adorei...

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  9. primoo mto bons os seus poemass

    perfect!

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